quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Decifra a linguagem corporal

"A linguagem corporal representa 50 a 100% de uma conversa, consciente ou inconscientemente. Uma vez que no trabalho as pessoas nem sempre dizem o que pensam, Robert Phipps, especialista pensa em linguagem corporal, explica-lhe como interpretar estas pistas não-verbais:


Olhos nos olhos
O contacto visual é um dos aspectos mais importantes da linguagem corporal. A maioria de nós sente-se à vontade com um contacto de poucos segundos, mas mais que isso pode parecer agressivo ou demasiado intenso. De igual modo, se estiver a falar com um colega que desvia muito o olhar, pode presumir que ele está aborrecido (ou talvez seja apenas tímido).

Copiar os gestos
Se alguém está no mesmo comprimento de onda que o seu, muitas vezes adopta as suas poses. Assim, se as pessoas começarem a imitá-lo, isso quer dizer que estão abertas às suas ideias. Mas se os seus pés e corpo se afastam, ainda que continuem a olhar para si, isso significa que preferiam estar a ir no sentido para onde os seus pés apontam.

Cruzar os braços
A maioria das pessoas cruza os braços se está na defensiva ou numa atitude negativa. Assim, mesmo que alguém diga que está de acordo consigo, se cruzar os braços, na verdade não está.

Seguir o pensamento
Se estiver a ensinar alguém, é bom saber como funciona a sua mente. Se, quando lhe fala, os seus olhos se movem para cima e para a esquerda, é porque processa a informação visualmente; se os olhos apenas se movem para a esquerda, pensa em termos de sons; mas olhos que se movem para a direita e para baixo indicam que aprende através das emoções.

A verdade da mentira
Quando alguém mente, tende a ficar menos expressivo com as mãos, mas encolhe os ombros e leva as mãos à cara. As mãos ou os dedos a cobrir a boca indicam que está a enganá-lo: o cérebro diz subconscientemente à mão para suprimir as palavras enganosas.

De cabeça
Inclinar a cabeça para o lado indica interesse no que está a ser dito. Quando as pessoas deixam cair a cabeça, estão a revelar uma atitude negativa ou crítica. Apoiar a cabeça nas mãos significa que estão aborrecidas."

Fonte: http://www.seleccoes.pt/article/10151

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Zona de proximidade (Proxémica)

O uso do espaço envolve normalmente  a regulação da distância física espacial entre as pessoas:

Zona íntima (contacto +- 0,5m):
  • sensações tácteis;
  • mais adequada a relações de proximidade emocional;
  • tendência para ser evitada em espaços públicos.
Zona pessoal ( +- 0,5m a 1,2m):
  • funciona como uma bolha protectora à volta do organismo;
  • adequada para relações de amizade.
Zona social (1,2m a 3,5m):
  • define os limites do eu, qualquer presença noutra zona mais próxima é considerada intrusiva;
  • adequada para pessoas que se encontram pela primeira vez ou em encontros formais.
Zona pública (3,5m a 7m):
  • usado normalmente em interacções formais.

Fonte: http://www.esb.ucp.pt/twt/tci/MyFiles/MeusDocumentos/Texto1.pdf

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Expressões de diferentes culturas

"A ideia de que as expressões faciais são universais é posta de lado por um conjunto de investigadores da Universidade de Glasgow, que estudou as diferenças de interpretação entre orientais e ocidentais. Foram detectadas disparidades, resultantes do local do rosto para onde cada grupo foca o olhar.

A boca é o centro das atenções dos ocidentais. Os olhos são o local para onde olham os orientais, que cometem mais erros interpretativos.

Vêem orientais e ocidentais o medo de modo igual? Orientais e ocidentais interpretam de modo igual as expressões faciais? A cultura interfere com a interpretação? Foram estas algumas das questões que motivaram a investigação de um grupo de cientistas da Universidade de Glasgow, que acabou por concluir que as expressões faciais não são vistas da mesma forma por orientais e ocidentais.

Os investigadores escoceses pediram a 13 orientais e 13 ocidentais para avaliar rostos, onde estavam patentes as expressões de felicidade, tristeza, surpresa, medo, nojo, ira ou indiferença. Os dois grupos fizeram avaliações diferentes, sendo que os orientais cometeram mais erros: confundiram medo com surpresa e ira com nojo.

Depois de concluída a observação, os cientistas constataram que as diferenças residem no faço das pessoas olharem para locais diferentes do rosto. Enquanto os ocidentais avaliam a totalidade do rosto, especialmente a boca, os orientais focam-se apenas nos olhos, um local, segundo os investigadores, “de maior ambiguidade”.

A maior atenção dada aos olhos é característica das culturas orientais. Os cientistas notaram que, enquanto no ocidente os ícones usados nas mensagens electrónicas se focam na boca, no Oriente as diferenças são acentuadas sempre nos olhos. Para dizer feliz, os ocidentais usam o :-). Já os orientais usam o (^_^).

Perante os resultados da observação, os cientistas asseguram que a avaliação das expressões varia de cultura para cultura e, como tal, as expressões faciais perdem-se na tradução, uma vez que não são universais.

Outra conclusão do estudo, agora publicado na revista científica Current Biology, é a de que os orientais, quando se enganam na interpretação, optam sempre pela emoção mais positiva.

Trocam o medo pela surpresa e a ira pelo nojo. Isto, segundo a investigação, também é fruto da importância e aceitação das emoções em culturas diferentes.

Fonte: Canal UP."

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Visita às embaixadas

No passado dia 19 de Janeiro, o grupo deslocou-se a Lisboa para uma visita às embaixadas de Angola (junto à estação de Entrecampos) e da Grécia (no Restelo, junto ao Hospital Francisco Xavier), uma vez que o nosso trabalho também aborda a linguagem corporal em diversas culturas.